Torre de Salúquia

Debruçada sobre o Jardim Dr.Santiago, a velha torre em ruínas evoca a memória de Salúquia a princesa Moura que deu nome à terra. 
Diz a lenda que foi do alto desta torre que se precipitou a Moura Salúquia para não ser presa dos conquistadores cristãos.

Mouraria e Poço Árabe

A Mouraria de Moura é uma das maiores e mais bem conservadas de todo o país. Formada por três ruas longitudinais e uma travessa a Mouraria de Moura constitui um bairro de características bem vincadas no interior do centro histórico da cidade. Funciona neste bairro a Casa do Poços, parte do Núcleo Árabe do Museu Municipal, constituído a partir da descoberta de um poço desta época em excelente estado de conservação. 

Castelo e Muralhas

O Castelo de Moura vive com a cidade desde tempos remotos. Alvo de reconstruções várias, restam hoje em sofrível estado de conservação a Torre de Menagem e alguns torreões incluindo a Torre de Taipa de origem árabe.

Das Muralhas, construidas no final do séc. XVII, apenas restam alguns breves troços, dos quais o mais significativo é o que suporta a Rua da Muralha Nova, no limite da Mouraria.

Atalaia Magra

Pitoresca torre do séc. XIV, situada entre olivais a um par de km da cidade, constituia juntamente com outras três ( Atalaia Gorda, Atalaia da Casinha e Atalaia de Porto Mourão ) a primeira linha de vigilância contra o inimigo castelhano. 

Edifício dos Quartéis

Exemplar único da arquitectura militar do início do séc. XVII. Constituído por uma fiada de edificíos com carateristícas tradicionais apresenta um conjunto de casernas viradas a Sul e a Norte em dois pisos. Inclui a capela do Senhor Jesus dos Quartéis.

Igreja de S. João Batista

A igreja Matriz da cidade é um excelente exemplar do estilo Manuelino. Foi edificada no início do séc. XVI, sendo seu arquitecto Cristóvão de Almeida.

Destaque especial para o portal de colunas retorcidos e motivos tipicamente manuelinos, o púlpito em mármore e os azulejos sevilhanos da capela mor.

Igreja e Convento do Carmo

Moura foi a sede do primeiro convento dos Carmelitas na Peninsula Ibérica. Daqui partiram os monges que, levados por D. Nuno Álvares Pereira, foram fundar o convento do Carmo em Lisboa. Do estilo gótico original, ainda indiciado em algumas capelas, pouco resta tendo o edifício sofrido uma série de transformações ao estilo manuelino e renascentista. 

Igreja de S. Francisco

Iniciada em meados do séc. XVI por iniciativa de D. João III, a obra só ficaria definitivamente terminada em 1693. Realce para a capela da Vieira, do lado direito do altar mor, totalmente esculpida em mármore branco. 

Igreja de S. Pedro

Igreja de arquitectura sóbria construída no séc. XVII, alberga no seu interior um conjunto de azulejos de raro valor e beleza.